quinta-feira, 11 de julho de 2013

Para ver e se emocionar - "AMOUR"

Por: Anna Luísa Bottene.



 

 Vencedor do Oscar 2013 e Globo de Ouro, por ser considerado o Melhor Filme em língua estrangeira. 
 Denominado pelo Festival de Cannes como Melhor Filme de 2012.
 Avaliado pelo César 2013 por ser...
. O Melhor Filme;
 E por ter...
. A Melhor Atriz;
. O Melhor Ator; 
. O Melhor Diretor;
. O Melhor Roteiro Original.


  Michael Haneke (diretor), conhecido por quase sempre ter como foco aquela fração de segundos em que qualquer coisa pode acontecer, e até mesmo se transformar. Faz da realidade de seus personagens algo que não simula mais uma normalidade.
 Resumindo, Haneke demonstra como as coisas se quebram, mas não como podem ser consertadas.


 Sobre o filme...

 Em "Amour", observa-se a incrível trajetória de gestos de amor e companheirismo. Um retrato que pode parecer desprezível, simples fato da vida; o pesadelo de muitos e algo que nos torna cada vez mais próximo de todos.

 Tem-se como foco desta história o casal de idosos Georges e Anne, músicos aposentados, que desde o início se mostram especiais (o fato de estarem unidos, mesmo com idade adiantada, é um grande valor para ser notado na sociedade de hoje em dia). Suas interações e conversas são extremamente simples e inteligentes, ambos provam ter autonomia e total controle de suas vidas! 


 Em uma manhã como qualquer outra, surge então aquela fração de segundos em que tudo muda. Anne se torna vítima de um derrame.

 A saúde, tanto física quanto mental, da mulher se gasta de uma forma marcante, e seu marido assume a função de ajudá-la da melhor forma possível.
 Cabe a todo amor presente na trama, resolver o caminho que eles irão levar na vida e também na morte.


 A obra de Haneke é composta por cenas rotineiras que alcançam o realismo, #incrível! 

 Percebi o tempo todo, a frieza do filme, sem o acompanhamento de trilha sonora (fora as poucas cenas em que a música se faz presente), enxergamos a verdade surgir totalmente silenciosa. A dupla de atores, Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva, nos leva a questionar a força de suas interpretações em suas próprias vidas. É algo extremamente impressionante!!


 


 Nunca havia assistido um filme francês antes (ah, lembrando que apenas o áudio francês está disponível), e fui surpreendida o tempo todo! Por ser um filme longo, a dica é que vocês tirem um momento de total relax para assistir kkk, exige muita paciência.


Beijos.
Anninha B.

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